O uso de sondagens se intensificou no atual processo eleitoral, e casos de levantamentos com suspeitas de fraudes cresce no país afora. Em Goiás, a Justiça tem suspendido algumas pesquisas do Instituto Destake por supostas irregularidades. No dia 10 de setembro, a decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-GO) resultou na proibição da divulgação de uma pesquisa eleitoral e na imposição de uma multa de R$ 53,2 mil.
Conforme a juíza Zulaide Viana Oliveira, a empresa Destake não incluiu no sistema PesqEle informações cruciais sobre a quantidade de pessoas entrevistadas e a composição da amostra quanto a gênero, idade, grau de instrução e nível econômico.
Em Mairipobata, no sul de Goiás, outra pesquisa do Instituto Destake foi suspensa por irregularidade, no mês de junho. A juíza Leila Cristina Ferreira, da 025ª Zona Eleitoral de Piracanjuba, ordenou a remoção de todas as publicações relacionadas ao conteúdo divulgado pela empresa.
Segundo Leila Cristina, não constava a complementação do registro da pesquisa com o número de eleitores pesquisados em cada setor censitário e a composição quanto a gênero, idade, grau de instrução e nível econômico dos entrevistados na amostra final da área de abrangência da pesquisa eleitoral, além de não ter sido enviado o relatório completo com os resultados da pesquisa, nem informado os recursos que custearam a pesquisa.
A ausência dessas informações essenciais compromete a transparência e a confiabilidade de pesquisas, podendo influenciar indevidamente a opinião pública e, consequentemente, o resultado do pleito eleitoral.
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